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Ansiedade infantil e ansiedade adolescente: como é o trabalho com crianças ansiosas e adolescentes ansiosos?

  • Foto do escritor: Carolina Bittencourt
    Carolina Bittencourt
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de out.

Começa por conhecer a criança com ansiedade infantil ou o adolescente com ansiedade adolescente: entender como essa pessoa é, o que ela gosta de fazer, como ela se movimenta e age no consultório, e principalmente o que ela evita. Vamos observar para além de uma criança ansiosa ou um adolescente ansioso, mas uma pessoa inteira, com ansiedade, mas com outros sentimentos e características também.


A partir disso, vamos trabalhar aonde ela está estacionada: se ela ri para evitar sentir tristeza ou se ela perde a energia quando chega a raiva, vamos trabalhar para fazer fluir essa energia que não está correndo solta pela criança. Esse processo é a chave para trabalhar a ansiedade das crianças e dos adolescentes. Isso será feito por meio dos sentidos.


Vamos brincar de sentir: vamos usar o tato para tocar o máximo de coisas possíveis, vamos usar o nariz para cheirar as coisas do consultório, e vamos ouvir os sons lá de fora e do corredor. Vamos provar gostos diferentes e observar toda e qualquer coisa que pudermos com os nossos olhos, descrevendo detalhes e tentando desenha-las.


Quando a criança estiver habilidosa em identificar o que ela sente no seu corpo, ela estará mais apta a compreender o que ela sente com relação aos sentimentos dela. Entao, poderemos falar sobre sentir.


Faremos uma psicoeducação, compreendendo tudo que sentimos e como sentimos, o que causa, quem causa, como nós afetamos pelos nossos sentimentos, fortalecendo cada vez mais a habilidade de sustentar os sentimentos, ficando com eles em experiências meditativas ou desenhando eles até que eles acabem dentro de si e fiquem só no papel.


Quando a criança tiver conseguido expressar o que ela precisa, ela estará fluindo novamente. Ela não irá mais rir para evitar a tristeza nem perder a energia quando sente raiva. Ira expressar esses sentimentos quando for necessário, sem estacionar nenhuma energia dentro de si. Dessa forma, ela não precisa mais se sentir ansiosa: ela já sabe como e quando expressar o que sente.


Em paralelo, fazemos o trabalho de orientação parental para que as crianças consigam expressar seus sentimentos em casa também, e os pais saibam acolhê-los.


E aí, fez sentido com o que você procura para o seu filho?


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Psicóloga Carolina Bittencourt | CRP 05/64826 | Atendimento presencial na Barra da Tijuca e online em todo o Brasil

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